...sobre a morte é tentar saber algo sobre a vida. A literatura dá-nos a ver verdades que só podem ser usadas por nós próprios, que são as nossas convicções e as respostas essenciais a perguntas para as quais todos temos de ter uma resposta. (...) A morte é natural, a maior certeza que temos sobre qualquer coisa é que vai ter o seu fim. Os dias começam e acabam, tudo acaba... Fechar os olhos ao que quer que seja, ignorar, fingir que não existe, nunca é bom, sobretudo em relação a coisas que existem de facto e a morte existe de facto. Lamento, mas não fui eu que inventei o mundo nem a morte."
José Luís Peixoto
Preciso do Teu Abraço
3 comentários:
O meu abraço é sempre teu, meu amor.
Estou contigo.
Curioso vir ao teu blog e ler palavras que eu própria precisava de ler. O mundo é mesmo assim, não é? Repleto de coincidências..umas boas, outras nem por isso...
Um abraço.
Não existem coincidências, Nikkita... Tudo nos é posto por alguma razão. ;)
Tentar saber algo sobre a morte é tentar saber algo sobre a vida, basta-me.
Bom, a frase a seguir tb me faz todo o sentido, mas o que andamos nós a fazer cá se não a redescobrirmo-nos, reinventarmo-nos, a percorrer um caminho em prol de conhecimento interior e na busca desse mesmo crescimento?
Cada vez tenho mais certeza quanto às diversas situações que se põe no nosso caminho, as boas e as más, todas vêm com esse mesmo intuito... Mas, possivelmente estas são "...verdades que só podem ser usadas por nós próprios, que são as nossas convicções e as respostas essenciais a perguntas para as quais todos temos de ter uma resposta" (lá está...).
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